Gravado e Misturado por Sérgio Milhano “J. S. Bach Keyboard Concertos” álbum de João Barradas com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Maestro Pedro Neves, está nomeado na categoria: Melhor Álbum Música Clássica e Erudita – Prémios Play 2023
Gravação por Sérgio Milhano, residência no Centro Cutural de Belém
Mistura e Masterização por Sérgio Milhano no Estúdio PontoZurca
João Barradas é um dos mais conceituados e reconhecidos acordeonistas europeus, movendo-se, simultaneamente, entre a música Clássica, o Jazz e a música improvisada.
Outra Bizarra Salada parte de uma selecção de textos de Karl Valentin (1882-1948) e reúne a Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direcção do maestro Cesário Costa, e é protagonizada pelos actores Bruno Nogueira e Rita Cabaço. Fala-se de uma orquestra em convulsão artística enquanto tenta acompanhar uma revolução cultural; de uma maestrina à beira de um ataque de nervos e de um músico que perde a música e passa de violinista a trombonista a percussionista; das marcas deixadas pelo medo; de ruptura de padrões com humor e amor.
fotografia de Estelle Valente
Uma Bizarra Salada, inspirada no espectáculo E Não Se Pode Exterminá-lo? – um dos momentos mais icónicos do Teatro da Cornucópia dos anos 70 com encenação de Jorge Silva Melo – foi criada por Beatriz Batarda e apresentada no Teatro São Luiz em 2011. Este espectáculo contava com a participação da Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direcção do Maestro Cesário Costa, e dos actores Bruno Nogueira e Luísa Cruz. Era a primeira vez que víamos esta orquestra participar no jogo cénico enquanto actores e músicos simultaneamente, dando luta aos seus protagonistas e levando o humor de Karl Valentim e Bruno Nogueira mais longe. Este espectáculo tinha tanto de poético e triste como de feérico e crítico, e imprimia humor e sátira nos jogos de palavras, nas influências do dadaísmo e do surrealismo sobre o absurdo, assim como no repertório musical. Agora, no rescaldo da pandemia do vírus SARS-CoV-2 e no fervilhar dos movimentos transformadores da sociedade que marcam o início dos nossos anos 20, revisita-se esta comédia musical. Para, mais do que nunca, rir dos nossos preconceitos, afugentar a cultura do medo e da paranoia e mobilizar os afectos perdidos. Desta vez, chama-se Outra Bizarra Salada, porque se os tempos mudaram, também artistas e intérpretes cozinham com novos ingredientes e temperos.
fotografia de José Frade
MÚSICA Tiago Derriça, Anne Victorino d’Almeida, Franz von Suppé, Jaques Offenbach, Otto Nicolai
ARRANJOS Tiago Derriça
DIRECÇÃO DE ORQUESTRA Cesário Costa
DIRECÇÃO Beatriz Batarda
DRAMATURGIA Beatriz Batarda, Bruno Nogueira
TRADUÇÃO Luiza Neto Jorge e Maria Adélia Silva Melo
INTERPRETAÇÃO Bruno Nogueira, Mariana Lobo Vaz, Rita Cabaço e Orquestra Metropolitana de Lisboa
DESENHO DE LUZ Nuno Meira e Alexandre Costa
GUARDA-ROUPA Patrícia Dória
DESENHO DE SOM Sérgio Milhano (PontoZurca)
ASSISTÊNCIA À ENCENAÇÃO Mariana Lobo Vaz
COORDENADOR DE EQUIPAS Bernardo Souto
DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO Rita Faustino PRODUÇÃO EXECUTIVA Mariana Dixe
O cantautor italiano, poeta e por vezes ilusionista, Vinicio Capossela, regressa a Portugal para um concerto único no Capitólio em Lisboa, no dia 15 de Dezembro.
Perito em trazer à luz do dia a tradição esquecida do seu país, as suas lendas, contos e mitos ancestrais, Vinicio Capossela apresenta-nos agora “Round one thirty five. 1990-2020 Personal Standards”, um concerto em que irá refazer a história das canções dos álbuns dos primeiros 20 anos da sua carreira.
Esta digressão, que passará apenas por algumas das maiores cidades europeias, comemora os 32 anos de “All’una e trentacinque circa”, o primeiro álbum de Vinicio Capossela, que marcou o início da sua jornada artística, feliz e caleidoscópica.
r e E n c a n t o MAYRA ANDRADE revisita-se em duo de voz e violão.
Numa atmosfera intimista, a cantora cabo-verdiana acompanhada apenas pelo músico seu conterrâneo Djodje Almeida, convida-nos a redescobrir a origem e essência de algumas das suas canções, de que foi autora ao longo da sua discografia – desde ‘Navega’ (2006), a ‘Manga’ (2019).
O programa HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA, agora na sua 8ª edição, é desenvolvido desde 2015 pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica.
Realiza-se anualmente em vários espaços da Casa, apresentando uma selecção musical ecléctica nos formatos Música nas Exposições e Concertos ao Pôr do Sol.
Classificação etária: Para todos os públicos Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em Almada
Rua da Cerca, 2800-050 Almada ENTRADA GRATUITA
MARIA DO MAR | violino
>> Domingo 30 Outubro | 16h00
Maria do Mar é violinista, compositora, professora e ativista, natural de Lisboa, com um trajeto iniciado na música clássica e ensino, e recentemente em projetos de música experimental e improvisada. Tocou em várias orquestras, foi dirigida por vários maestros, dentro e fora do país, e lecionou em vários conservatórios e escolas nacionais, onde procurou formas alternativas de ensino. De uma atividade eclética, destacam-se participações em bandas sonoras de filmes, peças de teatro e performances. Este ano estreou na abertura do Festival Giacometti a primeira peça do Ciclo Grão – ContrAtempo, na aldeia de Peroguarda, onde cruza linguagens: violino/violeta solo, recolhas, field recordings, participação da comunidade, instalação e vídeo. Faz programação/curadoria e produção de eventos. Desde 2021 faz curadoria, com Felice Furioso, do Ciclo DeScomposição Transitória na SMUP.
Desenvolveu trabalho de improvisação com “Butch” Morris, Miguel Mira, Carlos “Zíngaro”, Sei Miguel, Helena Espvall, Ricardo Freitas, Yaw Tembe, Paulo Chagas, Ernesto Rodrigues, Joelle Léandre, Juan Calvi, Adriano Orrú, Luíz Rocha, Angelica Salvi, Lula Pena, entre outros, apresentando-se em concertos, ciclos e festivais nacionais e internacionais. No final de 2019 foi nomeada pela revista Jazz.pt para Melhor Músico ou Grupo Nacional. É membro de vários grupos como LANTANA, Fungaguinhos, Duo Suprasónico, Mayhuma, ou pEntE AtómIco. Tem vários discos editados, sendo o mais recente o primeiro álbum de LANTANA – sexteto de mulheres improvisadoras – lançado a 9 de outubro.
Busca no seu trabalho um universo amplo e o desenvolvimento de uma linguagem pessoal, com fronteiras estéticas esbatidas, onde se abrem possibilidades transversais e sem limites criativos.
fotografia Vitorino Coragem
ORQUESTRA GERAÇÃO
>>Sábado 26 Novembro | 18h00
A Orquestra Geração é um projeto de integração social através da música que tem como principal objetivo descer os níveis de abandono escolar e fornecer ferramentas sociais e humanas às crianças nas zonas onde opera. Tem especial incidência no trabalho de grupo e é sua missão ligar a escola às comunidades.
O projeto chegou à escola Miradouro de Alfazina no ano letivo 2016/2017, sendo já visível a sua positiva intervenção na comunidade escolar. Já se apresentou em diversos concertos no bairro e fora dele, e estabelece cada vez mais uma relação de confiança com estes alunos e as suas comunidades.
COMPANHIA OLGA RORIZ APRESENTA «PAS D’AGITATION» NO LE CARREAU DU TEMPLE, PARIS
23 de setembro de 2022, às 19h
“Pas d’agitation”, a mais recente criação da Companhia Olga Roriz, vai ser apresentada em Paris, no Le Carreau du Temple, no dia 23 de setembro.
Originalmente criado para espaços não convencionais, “Pas d’agitation” é uma performance-instalação de dança e vídeo ao vivo, com um elenco de quatro intérpretes e um artista visual.
“O tema proposto, que serviu de inspiração a esta performance, foi o Mar/Oceanos, contaminando todo o ambiente plástico e sonoro. A costa da Ilha de São Miguel é paisagem privilegiada do conteúdo das imagens”.
É um espectáculo encomendado para o projecto Saison France Portugal 2022 / Temporada Portugal França 2022, apoiado pelo MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente – e pelo Institut de l’Océan de l’Alliance Sorbonne Université.
fotografia Francisco Cardoso
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Concepção e direcção: Olga Roriz Intérpretes co-criadoras: Beatriz Dias, Catarina Câmara, Marta Lobato Faria e Sara Carinhas Banda sonora: Olga Roriz e João Rapozo Música: Amnésia Scanner, Einaudi, Loscil, Ólafur Arnalds, Monolake, Henry Goreki, Richard Skelton Texto: Pela restituição do Magma – Manifesto do grupo artístico revolucionário da Avant-Garde venezuelana, « El Techo de la Ballena » 1961-1969 Concepção vídeo: João Rapozo e Olga Roriz Edição e live performance: João Rapozo Luz e imagens de drone e subaquáticas: Cristina Piedade Figurinos: Olga Roriz e João Rapozo Assistente de ensaios: Inês Gonfer Direcção técnica e operação de luz: Contrapeso Montagem e operação de som: Sérgio Milhano, PontoZurca
Companhia Olga Roriz
Direcção: Olga Roriz
Produção e digressões: António Quadros Ferro
Gestão: Magda Bull
FOR Dance Theatre e Residências Lina Duarte
Assistente de produção: Ricardo Domingo
O programa HÁ MÚSICA NA CASA DA CERCA, agora na sua 8ª edição, é desenvolvido desde 2015 pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica.
Realiza-se anualmente em vários espaços da Casa, apresentando uma selecção musical ecléctica nos formatos Música nas Exposições e Concertos ao Pôr do Sol.
Classificação etária: Para todos os públicos Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em Almada
Rua da Cerca, 2800-050 Almada
ENTRADA GRATUITA
ANGÉLICA SALVI
>> Sábado 24 Setembro | 21h30
A harpista espanhola ANGÉLICA SALVI, radicada no Porto desde 2011, dedica-se à improvisação e à música contemporânea e eletroacústica, explorando várias técnicas de preparação e amplificação do instrumento na busca de novos timbres e sonoridades.
A artista convida o público a mergulhar nos seus referenciais emocionais e espirituais, servindo-se deles como o guião de um sonho. Partindo da acrobacia do respirar (inalar, exalar) e da dinâmica das marés, Salvi explora o universo da repetição numa invocação cósmica e estruturada do transe num movimento magnético e sincopado.
Nesta viagem interior, onírica e intimista, o público é guiado por caminhos sinuosos e tropicais, numa experiência potencialmente xamânica, por sonoridades ambíguas e multifacetadas, desde Papé Nziengui a Alice Coltrane.
……..
P.L.I.N.T. Pablo Lapidusas International Trio
>> Domingo 25 Setembro | 18h30
Pablo Lapidusas é pianista, compositor, produtor e professor (Argentina/Brasil), bacharel em música pela Unicamp e com mestrado em Performance Jazzística na Escola Superior de Música de Lisboa, e tem já 6 álbuns lançados.
Colaborou com inúmeros artistas (Hermeto Pascoal, I Musici di Montreal, Marcelo D2, Cesar Camargo Mariano, Edu Lobo, Jaques Morelembaum, Hamilton de Holanda, Marcus Wyatt, Carlos Malta, Eugene Friesen, Ehud Ettun, Zezé Motta, Wanda Sá, Quarteto em Cy, Gabriel Grossi, Victor Biglione, Maria João, entre muitos outros), em gravações, em especiais para a TV/Rádio e em tours em mais de 30 países.
Em 2021, Pablo recebeu o “Prémio Profissionais da Música” na categoria “trilha sonora”, pela música da série “Herdeiros de Saramago” da RTP.
P.L.I.N.T. Pablo Lapidusas International Trio é um projecto em trio do pianista Pablo Lapidusas, em colaboração com o baixista cubano Leo Espinosa e o baterista brasileiro Marcelo Araújo.
Este trio, formado em 2014, lançou 2 álbuns: “Live in Johannesburg” (2015/Ekaya) e “Bora” (2018/Ekaya) – este último com a participação do lendário rapper brasileiro Marcelo D2. Desde a sua formação, deram mais de 100 concertos memoráveis em clubes e festivais reconhecidos internacionalmente.
Em 2016 o trio foi escolhido como uma das 16 actuações europeias para o JAZZAHEAD! (Alemanha), tendo recebido uma excelente crítica. Em 2019 apresentaram um novo projecto com Orquestra Sinfónica, onde tocaram temas dos dois primeiros álbuns com orquestrações de Jaques Morelembaum, Luís Figueiredo, Ehud Ettun e Rodrigo Morte, e neste momento estão a preparar a gravação do terceiro álbum com lançamento previsto no final de 2022.
Para além das actuações, o trio exerce um papel pedagógico intensivo, com participação em workshops e masterclasses no Brasil, Portugal, Índia, Israel e Argentina.
Portugal será o país em destaque na 6ª edição do MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cénicas, realizada pelo Sesc São Paulo.
O MIRADA – Festival Ibero-americano de Artes Cénicas acontece de 9 a 18 de setembro, em Santos, no Brasil. Este ano o país homenageado será Portugal, com oito espectáculos de artistas e companhias portuguesas, além de uma co produção com o Chile.
Criado em 2010 para evidenciar a pluralidade de estéticas e as pesquisas nas artes cénicas dos países da América Latina e Península Ibérica, o MIRADA chega à sua 6ª. edição reforçando as similaridades e pluralidades que se estabelecem entre a produção desses países na cidade de Santos, que carrega, além da sua beleza natural, a vocação de ser um palco perfeito para evidenciar e proporcionar o intercâmbio entre os povos.
Este ano, para além de o festival dedicar o seu cartaz a Portugal, a programação conta com 36 obras, entre peças, espectáculos de dança e performances para toda a família, ainda atividades performativas e um encontro que reunirá dezenas de programadores internacionais e nacionais de festivais cénicos do mundo inteiro.
SOU UMA ÓPERA, UM TUMULTO, UMA AMEAÇA uma criação de Cristina Carvalhal apresentação dias 10 e 11 Setembro Mirada Festival Ibero-americano de Artes Cénicas
“Uma escritora obcecada pelo funcionamento da mente consciente, a artista-plástica-personagem do romance que está a escrever e Margaret Cavendish, a filósofa-investigadora-romancista do século XVII que lhe assombra os dias, são algumas das figuras evocadas nesta história. Se o discurso artístico pode ser considerado, por natureza, um discurso contra-corrente, porque é que ainda assim, no seu seio, se mantêm e se reproduzem determinados estereótipos? Uma cadeia de associações subliminares que remonta aos antigos gregos, parece continuar a ligar masculino, intelecto, alto, duro, espírito e cultura, por oposição a feminino, corpo, emoção, suave, baixo, carne e natureza. Sou uma Ópera, um Tumulto, uma Ameaça, criação de Cristina Carvalhal, é uma história com outras histórias dentro ou como contar uma história ou sobre a nossa cabeça quando tentamos contar uma história. Uma fantasia, uma paisagem mental, baseada em O Mundo Ardente, de Siri Hustvedt.”
CRIAÇÃO Cristina Carvalhal ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO Alice Azevedo CENÁRIO E FIGURINOS Nuno Carinhas INTERPRETAÇÃO Inês Rosado, Manuela Couto, Rosinda Costa, Sílvia Filipe ADEREÇOS João Rapaz LUZ Rui Monteiro DESENHO DE SOM Sérgio Delgado OPERAÇÃO DE SOM Sérgio Milhano PRODUÇÃO EXECUTIVA Sofia Bernardo COPRODUÇÃO Causas Comuns e São Luiz Teatro Municipal A Causas Comuns é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura / Direcção Geral das Artes
Domingo 21 Agosto concerto de Nils Petter Molvaer & Samuel Rohrer no Waking Life Festival, Crato.
FOH SOM Sérgio Milhano
SAMUEL ROHRER bateria
Samuel Rohrer moved to Berlin in 2003 and quickly became one of the influential improvisational musicians of his generation. As an improvisatory sound pilot, he is able to elegantly navigate beats and anti-beats and expands the world of rhythmic functions with his artistic cross-style overall concept to include striking emotional components. Originally coming from acoustic improvised music and since a few years diving into the world of electronic music, he is one of the few defining a world by his own while balancing in between the two.
He has worked with artists such as Sidsel Endresen, Nan Goldin, Laurie Anderson, Max Loderbauer, Skuli Sverrisson, Oren Ambarchi, Tobias Freund, Ricardo Villalobos, Nils Petter Molvaer, Jan Bang, Eivind Aarset, João Paulo Esteves da Silva.
He is founding member of the Ambiq trio and founder of Arjunamusic Records. His latest work includes the second release of the group Dark Star Safari feat. Jan Bang, Erik Honoré and Eivind Aarset, a quartet release with Max Loderbauer, Tobias Freund and Stian Westerhus (KAVE) plus the latest release “Microgestures” together with Ricardo Villalobos.
Nils Petter Molvær, Norwegian trumpet player, composer and producer, who takes multiple music styles – jazz, ambient, house, electronic and break beats, as well as elements from hip hop, rock and pop music – and effortlessly reshapes them into unique and dramatic soundscapes of deep intensity.
His remarkable ease in handling the often-contrary conventions of pop, rock, funk, and modern jazz ensured a strong interest in both acoustic and electric music. This chameleon-like ability soon established him as a much sought-after musician in Oslo, which ultimately led to his a colourful and diverse curriculum vitae as a sideman. During his time with acclaimed jazz combo, Masqualero, NPM was introduced to Manfred Eicher, who welcomed him into his prestigious and much-lauded roster. Alongside the three ECM Masqualero releases, NPM recorded many classic studio sessions for ECM with artists such as Robyn Schulkowsky, Marilyn Mazur, Jon Balke’s Oslo 13, and Sidsel Endresen. However, NPM wanted to do something different, both in terms of composition, and trumpet technique.
A trumpet that knows how to capture both the polar ice caps and the burning desert sand, that can portray surging crowds just as well as total solitude, that loses itself but always finds the way back again. Molvaer has his own very individual sound, influenced as much by the poetry of Scandinavian nature as by electronic calculation, and last but not least by colleagues like Miles Davis and Jon Hassell. But more than anything else, Molvaer has himself. Listening to him play, it’s easy to forget that his instrument is a trumpet.
“Ao passar o 2º pátio já sei que J., que está sempre à espera de me ver, saiu da cela e é sempre o primeiro a chegar à sala de ensaio. Ele é o único que está numa ala diferente dos outros reclusos.
Hoje, já estava na 2ª antecâmara à minha espera. Sorriu, abraçou-me como sempre. Perguntei-lhe: “pensaste no solo?” ele responde – “Sim! Ontem até comecei a experimentar umas coisas, mas o espaço entre o fim da cama e a parede é tão curto que não conseguia mexer”, eu digo: “mas utiliza essa falta de espaço para te inspirar”, “pois é tens razão!” diz ele com um ar de descoberta.
Subimos as escadas, chegamos ao estúdio, ponho a música do solo, ele deita-se no chão e começa a dançar naquela sala enorme o espaço imaginário da sua cela. (…)”
Olga Roriz, Notas de criação #13, 13 abril 2022
FICHA TÉCNICA
Direcção Olga Roriz Intérpretes Fábio Tavares, Jackson Teixeira, Jeferson Silva, Juvelino Moreira, Manuel Antunes, Nelson Varela, Paulo Barbosa, Rui Tiquina e Wilson Ribeiro Seleçcão musical Olga Roriz e João Rapozo Figurinos Olga Roriz Desenho de luz Cristina Piedade Edição da Banda sonora João Rapozo Assistente da direcção Catarina Câmara Assistente de ensaio Andreia Marinho Montagem e operação de som PontoZurca Gestão e produção Magda Bull Comunicação António Quadros Ferro Assistente de produção Ricardo Domingos
Corpoemcadeia
Coordenação artística e social do projecto Catarina Câmara Psicólogo clínico e formador Nelson (Henda) Vieira Lopes Formadores artísticos do projecto André de Campos, Bruno Alves, Catarina Câmara, Félix Lozano, Hélio Santos, Peter Michael Dietz, Rafael Alvarez, Sara Carinhas, Valentina Barlachi, Yonel Serrano Criação fotográfica do projecto Arlindo Pinto, Fernando Alves, João Vasco, Paula Arinto, Rosa Reis, Rui Morais e Castro, Susana Paiva Parceiro social Instituto Gestalt Firenze, Valentina Barlacchi e Paolo Quatrinni Parceiros Institucionais Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais/ Estabelecimento Prisional do Linhó, Escola Informal de Fotografia [do Espectáculo], Escola Superior de Dança, DuplaCena, Teatro Experimental de Cascais Agradecimentos José de Carvalho, Narcisa Costa, Isabel Lucena, Tiago Figueiredo, Yaniv Abraham
“A minha história não é igual à tua” é o resultado do projecto Corpoemcadeia, desenvolvido pela Companhia Olga Roriz com um grupo de reclusos do Estabelecimento Prisional do Linhó, apoiado desde 2019 pela iniciativa PARTIS da Fundação Gulbenkian.
CARLOS BICA QUARTETO feat. João Barradas, Gonçalo Marques, Samuel Rohrer
Sábado 30 Julho 2022 | 21h30
Auditório Osvaldo Azinheira da Academia Almadense
Bilhetes 12€
Venda antecipada na Drogaria Central Loja de Discos, Rua Capitão Leitão 14B, Almada Venda dia 30 Julho entrada Auditório Osvaldo Azinheira, Rua Capitão Leitão 64, Almada
Uma Produção PontoZurca
Direcção Técnica, FOH, Som Sérgio Milhano
O contrabaixista e compositor Carlos Bica construiu um nicho musical de uma forte identidade com o seu estilo inventivo de um jazz ao mesmo tempo lírico e indie. Entre os vários projetos musicais que lidera, o seu trio AZUL tornou-se na sua imagem de marca como contrabaixista e compositor. Desde há mais de vinte anos que o trio AZUL de Bica, com Frank Möbus e Jim Black, fascina os seus ouvintes.
No dia 30 de JulhoCarlos Bica irá apresentar-se com uma formação inédita. João Barradas (acordeão), Gonçalo Marques (trompete) e Samuel Rohrer (bateria) serão os músicos de excelência que Carlos Bica convidou para com eles partilhar as suas músicas.
„A música de Carlos Bica é excitante, é moderna e contagiante. Bica é um ouvinte atento ao mundo exterior – donde a sua modernidade – e um escritor de canções inato. Nas suas composições encontramos fragmentos de coisas que apenas o nosso subconsciente reconhece, mas expostas de forma tal que elas nos surgem absolutamente naturais e óbvias. Nada que tenha a ver com alguma forma de pastiche ou resultado de copy/ paste; antes uma forma evidente de contar histórias feitas de pedaços de quotidiano que de uma forma estranha reconhecemos.“