16 a 31 Outubro | Sala Garrett do Teatro Nacional D. Maria II
Texto e Direcção | Joana Craveiro a partir de Augusto Abelaira Cocriação e Interpretação | David dos Santos, Estêvão Antunes, Francisco Madureira, Gonçalo Martins, Gustavo Vicente, Inês Minor, Inês Rosado, João Raposo Nunes, Sara Ferrada, Simon Frankel, Tânia Guerreiro, Tozé Cunha, Violeta D’Ambrosio
Música e Espaço Sonoro | Francisco Madureira Cenografia | Carla Martinez Figurinos | Tânia Guerreiro Concepção Visual, Realização e Imagem | João Paulo Serafim Assistência e Operação de Câmera | José Torrado Desenho de Luz | João Cachulo Desenho de Som | Pedro Baptista, Sérgio Milhano (PontoZurca) Assistência de Encenação e Operação Vídeo | Henrique Antunes Assistência de Cenografia | Camila Serafim Assistência Técnica | FX Roadlights Direcção de Produção | Alaíde Costa Apoio CITEMOR – Festival de Montemor-o-Velho, Câmara Municipal de Lisboa | Polo Cultural das Gaivotas, DuplaCena, FX RoadLights, Lusoracks, OPART | Estúdios Victor Córdon, RTP Produção | Teatro do Vestido Coprodução | Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Viriato
As utopias, sonhos e aspirações políticas de jovens de diferentes épocas.
“A relação entre os acontecimentos históricos e as suas representações no presente é um dos eixos fundadores do trabalho de Joana Craveiro. Neste regresso ao D. Maria II com o seu Teatro do Vestido, lança um olhar sobre os sonhos e as aspirações da juventude em diferentes épocas. A inspiração provém do romance de Augusto Abelaira, ‘A Cidade das Flores’, de 1959. Passado em Florença, na época da ascensão e afirmação do fascismo de Benito Mussolini (porque Abelaira não o podia situar em Portugal ou seria censurado), este livro tem inspirado e levado a refletir sobre a resistência ou a luta ativa contra os sistemas autoritários – velhos e novos – e a inércia que se instala. Inércia esta à qual, em tempos, se dava o nome de conformismo, resignação, ou mesmo, colaboração. Escrevia Abelaira em 1961, “tenho esperança de que, dentro de 50 anos, ‘A Cidade das Flores’ já não seja lida”. O seu desejo, contudo, não se cumpriu. ‘Juventude Inquieta’ cruza várias gerações de intérpretes-criadoras/es em cena, debruçando-se sobre o mesmo conjunto de questões: como se avança daqui para a frente? Como se combate a ascensão dos velhos e novos fascismos? Haverá uma cidade das flores que nos espera?”
Esta é a 7.ª edição do programa Há Música na Casa da Cerca, desenvolvido pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica. Realiza-se anualmente em vários espaços da Casa, apresentando uma seleção musical eclética nos formatos Música nas Exposições e Concertos ao Pôr do Sol.
20 Março | BERNARDO COUTO & MARTÍN SUED Apresentação da programação 2021
transmissão concerto (facebook do Público)
MÚSICA NAS EXPOSIÇÕES Formato que propõe a apresentação de composições musicais que interagem com as obras de uma exposição ou com o seu espaço envolvente. No ano em que celebramos os 20 anos d’O Chão das Artes, destacamos como mote para este diálogo a exposição que conta a história deste Jardim Botânico e as espécies vegetais que dele fazem parte.
18 Maio | BRAIMA GALISSÁ Dia Internacional dos Museus / Dia Internacional do Fascínio das Plantas
transmissão concerto vídeo 23 Maio | 17h00 (facebook do Público)
CONCERTOS AO PÔR DO SOL Acontecem habitualmente no Parque de Escultura e convidam a desfrutar, ao final do dia, da bela vista sobre o Tejo acompanhada de música.
19 Junho | VICTOR ZAMORA Y SEXTETO CUBA APRESENTAM GRACÍAS, COMPAY! transmissão concerto vídeo 27 Junho | 18h00 (facebook do Público)
26 Junho | LULA PENA
transmissão concerto vídeo 7 Agosto | 18h00 (facebook do Público)
28 Agosto | LISBOA STRING TRIO
transmissão concerto vídeo 4 Setembro | 18h00 (facebook do Público)
25 Setembro | FRED
transmissão concerto vídeo 2 Outubro | 18h00 (facebook do Público)
Ficha Técnica
Áudio | Sérgio Milhano / Pedro Baptista Vídeo Filmagem | João Solano / Pedro Oliveira
Edição e Pós-Produção Vídeo | João Solano Parceiro | Público
Em Outubro de 2021 a PontoZurca celebra 10 Anos de edições discográficas com os concertos de Aline Frazão e The Soaked Lamb no Cine Incrível Almadense.
Ao longo desta década editou artistas como Melech Mechaya (Aqui em Baixo Tudo é Simples – 2011 e Gente Estranha – 2014), Orquestra Todos (Intendente – 2012), The Soaked Lamb (Evergreens – 2012 e Palhaços – 2013), Aline Frazão (Movimento – 2013), Janita Salomé (Em Nome da Rosa – 2014 e Valsa dos Poetas – 2018), Marafona (Está Dito – 2016), Trevo (Trevo – 2018), entre outras edições e co-edições.
Fundada em 2009, a PontoZurca dedica-se a todas as vertentes técnicas das artes performativas na área do som. Além de Editora Discográfica independente, é também um Estúdio de Gravação Áudio por onde têm passado vários artistas consagrados do panorama nacional e internacional, uma Produtora de Espectáculos, faz Direcção Técnica e Som ao Vivo e, mais recentemente, abriu uma Loja de Discos em Almada – a Drogaria Central.
ALINE FRAZÃO protagoniza o primeiro espectáculo deste evento de celebração. A cantora e compositora angolana sobe ao palco para comemorar a edição do álbum “Movimento”, lançado em 2013 pela PontoZurca e que será reeditado em vinil brevemente.
Foi o seu segundo trabalho discográfico e, tendo sido um dos seus discos mais aclamados, Aline aceitou de imediato este convite para o podermos voltar a recordar, ao vivo e a cores, ao lado de outros temas emblemáticos da sua carreira que também já conta com uma década.
Além das composições de sua autoria, “Movimento” conta com uma parceria inédita com o poeta e letrista angolano Carlos Ferreira “Cassé” e com um poema de Alda Lara musicado por Aline, que também assinou a produção musical do álbum.
“Este disco foi mesmo um movimento, uma corrente que juntou muitos talentos e amizades e que leva muita vida dentro”, refere Aline, e acrescenta “Confiei muito no talento de todas as pessoas que tinha ao meu lado, no espontâneo, na ideia imprevista e nas próprias canções: elas sustentam tudo. Sente-se muito a cidade de Luanda, que é quase uma personagem invisível em todas as músicas, pois muitas delas foram escritas lá. Sentem-se também as ilhas de Cabo-Verde: a participação do Vaiss Dias e do Miroca Paris vêm dar forma e continuação à minha primeira viagem a Cabo Verde em 2012.”
Recordamos aqui o videoclipe do single “Tanto” da autoria do conceituado realizador angolano Fradique.
No dia seguinte, 9 de Outubro, é a vez dos THE SOAKED LAMB apresentarem, em absoluta estreia ao vivo, o novo álbum “Two to Two” que será lançado nesse mesmo dia nas plataformas digitais e em CD, com promessa de uma edição em vinil para breve.
A celebrarem quinze anos de carreira, este é o quarto álbum do grupo que sucede a “Homemade Blues” (2007), “Hats & Chairs” (2009) e “Evergreens” (2012).
Particularmente inspirada na música americana da primeira metade do século XX, a banda é composta por Afonso Cruz (voz, guitarra, banjo, ukulele, harmónica e lap steel), Gito (contrabaixo), Mariana Lima (voz e saxofone), Miguel Lima (bateria e percussão), Tiago Albuquerque (saxofone, guitarra, concertina, ukulele) e Vasco Condessa (piano, teclas). E ainda há um megafone envolvido.
“Este é um disco carregado do ócio, como antes era definido, que permitiu voltas e reviravoltas, gravações e regravações, epifanias e desconchavos, bem como a lentidão necessária a um desfecho que nos satisfizesse plenamente. Apesar do ócio, deu muito trabalho.”, refere a banda com o seu característico sentido de humor. E é assim que o apresentam:
“Tic-tac, tic-tac, tic-tac. O mecanismo do relógio de parede numa casa perdida noutro tempo assinala a inclemente marcha do tempo. Dois para as duas, ou, em inglês, Two to Two, a hora mais engraçada pela cacofonia que o seu som produz, mesmo sem as badaladas.
Two to Two é um disco composto por 12 temas originais, um por cada hora desse relógio. Horas que marcam mitos, monstros, pecados mortais e julgamento final, amor impossível, e outras coisas da vida e da morte. Nestas 12 músicas quisemos desacelerar o tempo até que pare. Antes que seja demasiado tarde.”
“Blá, Blá, Blá” é o single de avanço deste novo trabalho e o videoclipe é realizado por Tiago Albuquerque e Eva A.
Esta é a 7.ª edição do programa Há Música na Casa da Cerca, desenvolvido pela Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea em parceria com a PontoZurca – editora e produtora discográfica. Realiza-se anualmente em vários espaços da Casa, apresentando uma seleção musical eclética nos formatos Música nas Exposições e Concertos ao Pôr do Sol.
20 Março | BERNARDO COUTO & MARTÍN SUED Apresentação da programação 2021
transmissão concerto (facebook do Público)
MÚSICA NAS EXPOSIÇÕES Formato que propõe a apresentação de composições musicais que interagem com as obras de uma exposição ou com o seu espaço envolvente. No ano em que celebramos os 20 anos d’O Chão das Artes, destacamos como mote para este diálogo a exposição que conta a história deste Jardim Botânico e as espécies vegetais que dele fazem parte.
18 Maio | BRAIMA GALISSÁ Dia Internacional dos Museus / Dia Internacional do Fascínio das Plantas
transmissão concerto vídeo 23 Maio | 17h00 (facebook do Público)
CONCERTOS AO PÔR DO SOL Acontecem habitualmente no Parque de Escultura e convidam a desfrutar, ao final do dia, da bela vista sobre o Tejo acompanhada de música.
19 Junho | VICTOR ZAMORA Y SEXTETO CUBA APRESENTAM GRACÍAS, COMPAY! transmissão concerto vídeo 27 Junho | 18h00 (facebook do Público)
26 Junho | LULA PENA
transmissão concerto vídeo 3 Julho | 18h00 (facebook do Público)
31 Julho | AMAURA
transmissão concerto vídeo 7 Agosto | 18h00 (facebook do Público)
28 Agosto | LISBOA STRING TRIO
transmissão concerto vídeo 4 Setembro | 18h00 (facebook do Público)
Ficha Técnica
Áudio | Sérgio Milhano / Pedro Baptista Vídeo Filmagem | João Solano / Catarina Lopes
Edição e Pós-Produção Vídeo | João Solano Parceiro | Público
25 Setembro | FRED
Os moldes efetivos de implementação da programação de 2021 serão anunciados em detalhe conforme a evolução da situação pandémica e respetivos planos de contingência em vigor a cada momento. No entanto, qualquer que seja o contexto vivido no decorrer do ano, pretende-se exponenciar o alcance de cada evento muito além do momento da sua realização, independentemente da possibilidade de acolhimento presencial de públicos. Os concertos terão registo audiovisual e serão transmitidos online para livre acesso de todos.